Afirmar que as igrejas deveriam se reunir apenas em casas cria uma restrição maior do que a exigência bíblica. Portanto, constitui-se um farisaísmo moderno. Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, por exemplo, além de encontrarem-se nas casas, os discípulos se reuniam na área do templo.
Em Éfeso, Paulo e os discípulos se reuniram na escola de Tirano, após, evidentemente, fazerem reuniões dentro da própria sinagoga dos judeus, At 19.8-10. Paulo continuou com Tirano durante dois anos. Não há informações por quanto tempo os discípulos continuaram lá após a saída do apóstolo, mas não seria fora da possibilidade a continuidade das reuniões cristãs na escola de Tirano por muito tempo.
Estes dois exemplos mostram que a restrição apenas às casas não procede em termos do Novo Testamento. Também já ouvimos que, se não se reúne nas nas casas, a "Igreja de Cristo" se torna uma denominação por isso. Tal atitude fala onde a Bíblia não fala.
Cremos que as congregações fazem bem quando se reúnem nas casas. Começamos em janeiro de 2014 uma nova congregação no nosso lar. As vantagens são grandes. Podemos dedicar o nosso tempo e toda a oferta dos irmãos às necessidades entre nós e à pregação do evangelho. Poderemos alcançar pessoas que nunca entrariam em prédio de igreja. Mas exigir que todos façam isso é ir além do que está escrito. A igreja muito bem pode se reunir numa escola, numa sala alugada, ao ar livre, ou numa estrutura por ela edificada e dedicada.